Ranking da ONG Save the Children mensura número de profissionais da
área da saúde disponíveis, alcance de sistema de vacinação pública e
atendimento a gestantes e parturientes em 161 países. Estudo foi entregue à ONU
para pressionar por execução do projeto “Toda Mulher, Toda Criança”. A cada
ano, 8,1 milhões de crianças morrem por falta de atendimento.
Via Carta
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A ONG Save the Children, organização
internacional com sede nos EUA que luta pelos direitos das crianças, divulgou um
novo estudo em que mensura o grau de qualidade dos países no atendimento médico
infantil.
De acordo com o ranking produzido
pela entidade, entre os 161 países avaliados, Chade e Somália ocupam as duas últimas
posições; e Suíça e Finlândia, as duas primeiras. Cuba foi a primeira nação latino-americana
listada, na 8ª posição, à frente de Alemanha (10ª), França (12ª), Reino Unido (14ª)
e Estados Unidos (15ª).
Entre os latino-americanos, o Uruguai
ocupa a segunda colocação, na 31ª posição geral, seguido pelo Brasil, na 35ª. O
México alcançou apenas o 65º lugar no ranking e a Argentina, o 77º.
A lista da Save the Children mensura
o número de profissionais da área da saúde disponíveis em um país, o alcance de
sistema de vacinação pública e o atendimento a gestantes e parturientes. De acordo
com os cálculos da organização, a Suíça, no primeiro posto, atingiu índice 0,983,
enquanto o Chade, último colocado, não passou de 0,130.
Os países mais mal avaliados não possuem
mais do que sete médicos e enfermeiros para cada 10 mil habitantes, enquanto o mínimo
adequado sugerido pela Organização Mundial de Saúde é de 23 profissionais.
“A crise de profissionais da saúde
no mundo está custando a vida de crianças todos os dias. Programas de vacinação,
medicamentos e cuidados preventivos dão em nada se não houver profissionais capacitados
para oferecê-los a quem mais precisa”, disse Mary Beth Powers, uma das coordenadoras
da Save the Children, em comunicado divulgado pela organização na terça-feira,
dia 6.
O estudo foi encaminhado para a Assembleia
Geral das Nações Unidas. O objetivo é pressionar os líderes mundiais para que assumam
novos compromissos dentro da campanha “Toda Mulher, Toda Criança”, lançada pela
própria ONU em 2010. O objetivo da ação é reduzir a morte de crianças e mães no
mundo, que anualmente atingem 8,1 milhões e 358 mil por ano, respectivamente.
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