O líder Fidel Castro afirmou na terça-feira,
dia 25, que mais uma vez será levada à ONU a proposta que pede o fim do bloqueio
estadunidense contra Cuba.
Via Blog La Militancia
Roja, com informações Central contra o Terrorismo Midiático
Incrível, mas será o 20º ano consecutivo
do pedido e infelizmente como já é sabido, pela 20ª vez de nada vai adiantar, porque
os ianques que se sentem mesmo os “donos do mundo” não vão acatar qualquer tipo
de resolução a este respeito.
Mesmo assim Cuba fará o pedido, tentando
dizer a necessidade de colocar fim ao bloqueio mantido pelos Estados Unidos contra
a Ilha e a reivindicação será feita pelo chanceler Bruno Rodriguez Parrilla. Ele
vai apresentar um extenso relatório, que mostra detalhadamente todos os danos sofridos
por Cuba neste quase meio século, em função da atitude covarde, cruel e destemperada
dos estadunidenses. Para se ter uma ideia, num cálculo superficial, o prejuízo cubano
está na casa dos US$975 bilhões.
O texto a ser apresentado, conforme
Fidel Castro disse em entrevista, sustenta ainda que as medidas estadunidenses não
só persistem, como se intensificam apesar do crescente apoio que a comunidade internacional
tem dado a Cuba.
No ano passado e no mesmo plenário
da ONU, 187 países voltaram condenando a medida ianque e os únicos votos negativos
foram os dos Estados Unidos e Israel. Na oportunidade, as únicas abstenções partiram
das Ilhas Marshall, Micronésia e Palau.
É importante lembrar ainda que há
um mês a presidenta Dilma Rousseff se tornava a primeira mulher a abrir os trabalhos
da Assembleia Geral da ONU e com ela meia centena de governantes do todo o mundo
pediu no palco das Organizações das Nações Unidas o reconhecimento do Estado da
Palestina e o fim do bloqueio de Washington contra Cuba.
Na ocasião, o ministro cubano de Relações
Exteriores Bruno Rodriguez denunciou a intensificação do bloqueio e as tentativas
de subverter a ordem constitucional e, ao mesmo tempo, reiterou a disposição e
o interesse do governo de Cuba em avançar para a normalização de relações com os
Estados Unidos.
Esta será a terceira condenação da
ONU desde a chegada do atual presidente, Barack Obama, aquele eleito como Nobel
da Paz... Pobre paz!
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