O governo do presidente Barack
Obama intensificou as medidas de bloqueio econômico, comercial e financeiro
imposto a Cuba desde a década de 1960, o qual ocasionou perdas milionárias ao país
caribenho.
Publicado na Prensa Latina, mas lido no Vermelho
No dia 2 de setembro de 2010,
Obama anunciou a Lei de Comércio com o Inimigo, que na prática mantém o
bloqueio a Cuba. Em um memorando assinado pelo presidente e pela secretária de
Estado, Hillary Clinton, e o titular do Tesouro, Timothy Geithner, afirma-se
que “a continuação destas medidas referentes a Cuba convém aos interesses nacionais
dos Estados Unidos”.
A Lei de Comércio com o Inimigo
(TWEA, sigla em inglês) foi promulgada como norma de guerra em 1917 para
restringir o comércio com nações consideradas hostis.
Posteriormente, expandiu sua
aplicação para autorizar o presidente a regulamentar as transações de
propriedade que envolveram em países estrangeiros alguns de seus nacionais,
tanto em tempo de guerra como durante qualquer outro período de emergência
nacional declarada pelo gestor.
Nesta lei se baseiam as primeiras
normas de bloqueio contra Cuba em 1962, diz um relatório sobre a Resolução 65/6
da Assembleia Geral da ONU, intitulado Necessidade de pôr fim ao bloqueio
econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba
apresentado pela ilha em outubro passado na entidade.
Apesar das crescentes exigências
da comunidade internacional ao governo norte-americano para uma mudança em
direção a Cuba, o presidente Barack Obama mantém intacta esta política, recorda
o documento citado anteriormente.
Em sua essência e objetivo,
trata-se de um ato de agressão unilateral e uma ameaça permanente contra a
estabilidade de um país, assinala o documento.
O dano econômico direto
ocasionado ao povo de Cuba até dezembro de 2011, a preços correntes,
calculados de forma muito conservadora ascende a uma cifra que supera os US$104
bilhões.
Se for levada em consideração a
depreciação do dólar em relação ao ouro no mercado financeiro internacional,
que foi muito alta durante o ano de 2010, o efeito sobre a economia cubana
seria superior a US$975 bilhões.
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