Em um artigo publicado na
quinta-feira, dia 10, o The New York
Times reconhece o trabalho dos médicos cubanos no Haiti. À medida que a
epidemia de cólera se alastrava no Haiti, a missão cubana continua
trabalhando e ganhando elogios da comunidade internacional por manter-se firme na linha de frente no combate à epidemia e por seu grande esforço para refazer nesse país o
devastado sistema de saúde pública.
Paul Farmer, enviado especial das
Nações Unidas no Haiti e fundador de Partners in Health, disse que os cubanos
foram os primeiros a perceber e dar o alarme sobre o início da epidemia de
cólera, ajudando a mobilizar aos funcionários da área da Saúde e a reduzir a
quantidade de mortos, publica o jornal estadunidense.
Ainda mais, depois que a taxa de
mortalidade chegou a seu ponto máximo, em dezembro 2010 e a atenção do mundo
diminuiu significativamente, Farmer notou que, “enquanto a metade das
organizações não governamentais já se foi, os cubanos continuam lá firmes”.
Durante o ano de 2011, a cólera matou a
6.600 pessoas e atingiram mais de 476 mil haitianos, quase 5% dos 10 milhões de
pessoas que habitam o país. Esta é considerada pelos funcionários das Nações
Unidas a mais alta taxa de cólera do mundo.
Os médicos cubanos estão
trabalhando no Haiti desde 1998, quando chegaram 100 logo após a passagem do
furacão Mitch. Esse trabalho é parte das cinco décadas do programa cubano de
missões médicas internacionais. Os cubanos enviam médicos ao exterior desde a
década de 1960 como uma forma de “diplomacia médica” que leva médicos extremamente
necessários para áreas remotas de países pobres, principalmente na África, bem
como de países aliados como a Venezuela, enquanto semeiam solidariedade
internacional, disse Katrin Hansing, uma professora da Faculdade Baruch que
está escrevendo um livro sobre a ajuda externa cubana.
Clique
aqui para ler mais sobre o assunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário