Annie Urban – Care2
news, via Fórum ZN
A ordem agora em Havana é se conectar.
O governo cubano vai investir em uma variedade de iniciativas destinadas a dar maior
conectividade com os cubanos. E isto inclui:
2. planos para o acesso público a
preços acessíveis para a rede;
3. lançamento de internet-cafés acessíveis.
A Redsocial será aberta a todos os
cubanos. Tudo isso aconteceu por conta do Fórum de Mídia Alternativa e Redes Sociais,
com a participação de representantes dos cinco continentes. O resultado foi uma
declaração de 14 pontos apresentados pelos delegados da Argentina, Brasil, Canadá,
Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Estados Unidos, França, Guatemala, Itália,
México, Nicarágua, Palestina, e Venezuela.
Facebook exclui os cubanos de seu programa para descobrir brechas no sistema
Um programa do Facebook para
premiar hackers que descobrirem vulnerabilidades no código do site é ponto de exclusão
de cidadãos da Ilha. Neste programa, os especialistas cubanos são especificamente
excluídos de acordo com as regras de participação anunciadas pelo Facebook:
• Dar tempo suficiente para o FB responder
e agir antes de tornar a informação pública;
• ser o primeiro a especificar em
detalhe a violação da segurança ou a falha do sistema;
• viver em um país que não esteja
sofrendo sanções por parte EUA: Cuba, Coreia do Norte ou Líbia.
Algum tempo atrás, esta exclusão já
havia sido promovida pelo Facebook. Em dezembro de 2010, a rede social configurou
uma competição para hackers, chamada Copa Hacker. Nesse evento também não foi permitida
a participação de qualquer especialista em computadores da ilha, aplicando estritamente
as sanções impostas pelos EUA aos cubanos, impedidos de usar a World Wide Web.
Os Estados Unidos, em 1996, permitiram
a ligação de Cuba com a internet, mas sob ameaça de severas sanções caso
houvesse e-commerce ou qualquer outro serviço que possibilitasse o desenvolvimento
da tecnologia de informação (TI) na Ilha
Cuba possui uma das mais precárias
infraestruturas de telecomunicações do planeta, devido ao bloqueio norte-americano.
No entanto, é o quarto país no mundo quando se fala de habilidades para o uso da
Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC), de acordo com os últimos relatórios
da União Internacional de Telecomunicações.
O prêmio oferecido pelo Facebook aos hackers é de US$500,00, porém alerta
que, se as falhas de segurança encontradas forem mais complexas, maior também será
o prêmio.
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