Além disso, após morrer Wilman Villar
Mendoza se torna “lutador dos direitos humanos para a imprensa imperialista.
Via Solidários
Mais uma vez, pululam notícias na
mídia burguesa internacional, reproduzidas aqui (1
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por seus lacaios brasileiros, sobre a morte de um “dissidente” cubano.
As notícias dão conta da morte de
Wilman Villar Mendoza, por greve de fome. Imediatamente seu nome foi colocado na
categoria de “dissidente”, sendo que os mercenários conhecidos cubanos logo procuraram
transformá-lo em um herói.
O imperialismo ianque também não perdeu
tempo e considerou
o falecido como um “lutador pelos direitos humanos”.
Comprovando o lamaçal de mentiras
em que se mantêm o império e seus abjetos funcionários – os mercenários cubanos
– a notícia não menciona um simples fato.
Por que este sujeito estava preso?
Teria ele protestado veementemente
contra o governo cubano? Teria ele lançado notas contra a Revolução? Teria ele denunciado
o ataque aos direitos humanos em Cuba?
Os mercenários logo disseram que a
razão dos quatro anos de prisão incluiria desobediência, resistência e delitos contra
o Estado. Mas não falam a causa verdadeira. O motivo de sua prisão é a simples e
conhecida violência doméstica.
Bateu na mulher (acima a
reprodução do laudo pericial das agressões), foi denunciado pela sogra e acabou
sendo preso e condenado. Isto é, sua prisão não tinha qualquer caráter político.
“Rebelou-se” contra a cadeia, manteve
uma greve de fome e, apesar dos cuidados que recebeu dos médicos cubanos, faleceu.
Agora, virou herói da corja assassina de Miami e tantos outros lugares.
Percebam a informação trazida pela
mídia, por intermédio do mercenário Farinas: “De acordo com os dissidentes, Villar
era um opositor “ativo” desde o último mês de setembro, quando uniu-se à ilegal
União Patriótica de Cuba”. Isto é, antes bandido, agora dissidente.
É assim, em Cuba, bandido vira “dissidente”
e “lutador dos direitos humanos”.
Nota oficial do governo
cubano sobre a morte de Wilman Villar Mendoza
Via Cubadebate
Às 18h45min, do dia 19 de janeiro,
em Santiago de Cuba, faleceu o preso comum, Wilman Villar Mendoza, no Centro de
Terapia Intensiva do Hospital Clínica Cirúrgica Doctor Juan Bruno Zayas, devido
à falência múltipla de órgãos, resultado de um processo de respiração séptico severo.
Essa pessoa havia sido transferida
com urgência, em 13 de janeiro, do Centro Penitenciário Aguadores, para Hospital
Provincial Saturnino Lora, ao apresentar sintomas de pneumonia grave, no pulmão
esquerdo. Recebeu toda a atenção destinada a pacientes naquelas condições, que consistem,
geralmente, na aplicação de ventilação e nutrição artificial, injeção de líquidos,
produtos derivados do sangue, suporte com drogas vasoativas e antibióticos de largo
espectro, de última geração.
O Hospital Cirúrgico Juan Bruno Zayas,
onde faleceu, é um dos centros hospitalares de maior nível na região oriental do
país e sua CTI conta com vasta experiência no atendimento a pacientes em estado
grave.
Villar Mendoza residia em Contramaestre,
província de Santiago de Cuba e estava cumprindo uma sentença de prisão, desde 25
de novembro de 2011, sob a acusação de desacato, atentado e resistência.
O fato pelo qual ele foi condenado
deu-se durante um escândalo público em que agrediu e provocou lesões no rosto de
sua esposa, diante do que sua sogra solicitou a intervenção das autoridades. Ao
ser interpelado pelos policiais da PNR, resistiu e agrediu-os, sendo então preso.
Seus parentes mais próximos estavam
cientes de todos os procedimentos que foram utilizados em seus cuidados, ademais
reconhecem o esforço da equipe de especialistas que o tratou.
Em relação a este fato, as agências
de notícias estrangeiras, em particular as de Miami, promovem uma campanha internacional
difamatória, em conluio com elementos contrarrevolucionários internos, os quais
apresentavam Villar Mendoza como um suposto “dissidente”, que falecera depois de
fazer uma greve de fome na prisão. A este respeito, há abundantes provas e depoimentos
que demonstra não se tratar de um “dissidente” e tampouco estar em greve de fome.
Wilman Villar, após cometer o crime,
foi julgado em liberdade, quando começou a associar-se a elementos contrarrevolucionários,
em Santiago de Cuba, acreditando que sua participação nos grupos mercenários lhe
permitiria escapar à justiça.
Cuba lamenta a morte de qualquer ser
humano; condena firmemente a manipulação descarada orquestrada por nossos inimigos;
e saberá desmontar esta nova agressão, com a verdade e firmeza que caracteriza nosso
povo.
Tradução: Robson Luiz Ceron
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