André Luiz Furtado, via Portal
do Nassif
Ontem [29/12] a repórter nos brindou com a seguinte pérola: “Com um
salário mínimo equivalente a R$17,00 por mês...”. Das muitas mentiras da Globo
nessa série de reportagens, essa foi uma das mais toscas. E o problema não está
nos “R$17,00” e sim no “equivalente”. É manipulação informativa, tergiversação
e omissão de fatos relevantes, ou seja, é mentira mal-intencionada.
Não, Rede Globo, R$17,00
convertidos em pesos cubanos em Cuba não é equivalente a R$17,00 no Brasil.
Em primeiro lugar, lá, ao
contrário daqui, não é necessário nenhum centavo desses R$17,00 para ter acesso
a educação de excelente qualidade, desde o maternal até o doutorado.
Lá, ao contrário daqui, não é
preciso gastar nenhum centavo desses R$17,00 para fazer tratamento contra
câncer, transplante de órgãos, partos, nem as mais delicadas e complexas
cirurgias.
Lá, ao contrário do que ocorre
aqui, são necessários apenas alguns centavos desses R$17,00 para desfrutar de
shows e apresentações dos mais renomados artistas do país.
Os 15% da população cubana que
não tem casa própria só precisam desembolsar cerca de R$2,00 daqueles R$17,00
para pagar o aluguel mensal. Aqui dá pra pagar aluguel com R$2,00?
A necessidade da imprensa privada
cumprir sua agenda de desinformação sobre o projeto econômico e social cubano
faz com que ela desrespeite a inteligência do telespectador/leitor, a ponto de
criar coisas absurdas como a “equivalência” da reportagem de ontem [29/12].
Essa imperiosa necessidade de
manter viva a campanha de descrédito contra Cuba faz com que os responsáveis
por tal campanha percam a noção do ridículo. Exemplo disso, foi a repórter do
JN, que é visto por milhões de brasileiros dependentes de nosso caótico sistema
de transporte público, dizer, com ar de crítica, pena e superioridade, que o
transporte público cubano é “sofrível”.
?????????
ResponderExcluirA liberdade que se foda na ilha prisão.
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