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Posada Carriles |
Via Opera
Mundi
“São os tribunais e não o chanceler
panamenho os que têm de decidir sobre a extradição solicitada do terrorista Luis
Posada Carriles e seus comparsas”, disse no sábado, dia 21, o advogado de acusação,
Rafael Rodriguez. A extradição de Posada Carriles e também Guillermo Novo, Pedro
Remon e César Matamoros, assim como do panamenho José Hurtado, foram solicitadas
na sexta-feira, dia 20.
O processo foi aberto após uma tentativa
de atentado contra o ex-presidente cubano Fidel Castro em 2000 na Universidade do
Panamá, na 10ª Cúpula Ibero-Americana. Os envolvidos foram presos na capital panamenha,
porém receberam o indulto. “O indulto, que ilegal e grosseiramente lhes concedeu
a ex-presidenta Mireya Moscoso, facilitando a fuga do Panamá, vai por água abaixo,
pois foi declarado inconstitucional pelo 2º Tribunal, que confirmou a sentença do
Julgado Quinto Penal do grupo terrorista”, disse Rodriguez.
“Todo este processo e as reações que
têm gerado demonstram que Posada Carriles e seus comparsas são terroristas a serviço
do governo e das entidades oficiais dos Estados Unidos”, afirmou o advogado.
O chanceler do Panamá, Roberto Henriquez,
declarou que não vai processar a extradição, segundo o jornal La Estrella. “Isto, no entanto, é um assunto
que não lhe compete, mas aos tribunais, e nossa solicitação já foi apresentada”,
insistiu o advogado. “Se o tribunal decide em nosso favor, o chanceler é obrigado
a tramitar a decisão.”
O tribunal panamenho confirmou a sentença
do Julgado Quinto Penal mediante rdital no qual notifica oito anos de prisão para
Posada Carriles e Jimenez; sete anos para Novo Sampol, Remon e Matamoros; e quatro
anos para Hurtado.
A decisão, com conferência do magistrado
suplente Secundino Mendieta, resolve a apelação apresentada por defensores e processantes
a favor destes últimos. No entanto, essas condenações não foram por posse de explosivos
para assassinar, reclamação ainda pendente.
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