Na reunião de 1h15 que teve com o
líder cubano Raul Castro na terça-feira, dia 31, a presidenta Dilma Rousseff conversou
sobre uma retribuição da visita, a saúde do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva,
e a criação da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), organismo
político que exclui EUA e Canadá, além dos investimentos brasileiros na ilha.
Pelo lado brasileiro, a reunião foi
testemunhada apenas pelo ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, e pelo
assessor para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia. O encontro
foi parcialmente relatado aos jornalistas por assessores governamentais que tiveram
acesso aos participantes do encontro.
Mais tarde, depois de almoçar, Dilma
encontrou-se com o outro Castro da família, o mais velho e famoso, Fidel, de 85
anos (Raul está com 80). Apesar de Fidel estar doente, as autoridades cubanas ainda
têm muita preocupação com a segurança dele, de modo que o encontro foi restrito
inclusive para assessores dos dois países.
Dilma foi à casa de Fidel acompanhada
apenas de Patriota e Marco Aurélio. Nem mesmo o fotógrafo oficial da Presidência
brasileira teve acesso ao encontro, cujo registro coube exclusivamente a uma equipe
que trabalha para Fidel. Mais cedo, em entrevista à imprensa, Dilma disse que encontraria
Fidel “com muito orgulho”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário