Natasha Pitts, via Adital
Neste mês de fevereiro não o dia
5 (pois é um domingo e a Casa Branca não funciona), mas o dia 6 será reservado
para mobilizações globais pela liberdade dos Cinco cubanos. Assim como vem
acontecendo todos os meses, o Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco
chama a população a pressionar o presidente estadunidense Barack Obama a
libertar imediatamente René Gonzalez, Gerardo Hernandez, Fernando Gonzalez, Ramon
Labañino e Antônio Guerrero.
É possível entrar em contato com
o presidente Obama por telefone (202-456-1111), por fax (202 456-2461), pelo
correio (Presidente Barack Obama, The White House, 1600 Pennsylvania Avenue, NW
Washington, DC 20500), por e-mail (president@whitehouse.gov) ou clicar neste link que
leva ao site da Casa Branca.
De acordo com o Comitê
Internacional, em janeiro, as manifestações se fizeram sentir com mais força
que nunca. Os impactos foram sentidos por meio da grande quantidade de
mensagens no Twitter e das ligações telefônicas, de dentro e fora dos Estados
Unidos, para a Casa Branca. Neste mês, a intenção é que a ação seja ainda mais
intensa.
Em janeiro, o comitê lançou a
campanha “Obama, dá-me os cinco”’, em referência ao gesto de unir as mãos e
pedir ao presidente que liberte os cubanos, presos injustamente há 13 anos. A
campanha, que distribuiu centenas de folhetos e cartazes impressos e virtuais,
recebeu o apoio de várias entidades e organizações. Entre elas o Instituto
Internacional de Estudos Políticos Cinco Heróis (Venezuela), que imprimiu 10
mil cartazes para divulgar a campanha, o Sindicato de Trabalhadores Postais do
Canadá e o Sindicato dos Rotativistas de Paris, que se comprometeram com a
impressão de 50 mil folhetos em inglês e espanhol.
Além dessas ações também está
prevista a distribuição de panfletos com a imagem dos cinco pelas ruas dos
Estados Unidos, assim como a instalação de banners e fotografias gigante. As
ações serão acompanhadas de conferências, apresentações de documentário, mesas
de informação em locais públicos, entre outras atividades.
Também da Itália estão chegando
os ecos da solidariedade. O Círculo de Roma da Associação Nacional de Amizade
Itália-Cuba convocou sua população a participar de uma campanha em favor do retorno
imediato dos cinco cubanos. Na madrugada do dia 4 para 5, a partir da meia-noite,
na Piazza del Popolo, terá início uma atividade de panfletagem e
conscientização junto a turistas e moradores locais.
Os constantes apelos ao
presidente Barack Obama se devem ao fato de que não há mais como recorrer na
justiça pedindo a liberdade e o retorno dos cinco a Cuba. Apenas uma decisão
presidencial poderia dissolver as penas injustas que vão de 15 anos de reclusão
até o cumprimento de duas cadeias perpétuas, como é o caso de Gerardo.
Atualmente, quatro dos cinco
cubanos se encontram presos. Apenas René já cumpriu seu período na prisão,
contudo, ainda assim, não pode retornar para seu país. René, que saiu da prisão
em 7 de outubro de 2011, é obrigado a permanecer nos Estados Unidos por três
anos sob liberdade supervisionada.
Em 1998, os cinco estavam em solo
estadunidense monitorando organizações terroristas anticubanas com o objetivo
de prevenir sobre prováveis ações criminosas contra seu país, quando foram presos
acusados de espionagem e de atentar contra a segurança dos Estados Unidos.
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