Os idiotas acreditam que com isso
Cuba vai se render ao império. Desde dezembro de 2010, o prejuízo do bloqueio já
supera os US$104 bilhões.
Via Opera
Mundi
Os deputados norte-americanos defenderam
na terça-feira, dia 7, a manutenção do bloqueio contra Cuba após cinco décadas do
decreto do bloqueio comercial, que é criticado pela imensa maioria da comunidade
internacional.
Em um comunicado conjunto, os congressistas
Ileana Ros-Lehtinen, David Rivera, Mario Diaz Balart, do Partido Republicano, e
Albio Sires, do Partido Democrata, insistiram na permanência da medida que pretende
dificultar a vida dos cubanos e desmontar o sistema político do país.
Diaz Balart criticou o presidente
Barack Obama e o acusou de oferecer “concessões unilaterais” a Cuba enquanto poderia
aplicar novas sanções contra a Ilha para privar o governo de apoio financeiro.
Os deputados defendem o endurecimento
da postura dos EUA e incentivam regulamentações para reforçar o cerco contra Havana
e frear o desenvolvimento econômico da nação caribenha.
O grupo se opõe ao fim determinado
por Obama para as restrições adotadas durante a administração Bush, que permitia
aos cubanos residentes nos EUA somente uma viagem a seu país de origem a cada três
anos e um limite de US$100,00 mensais em remessas.
Essa nova disposição, aprovada há
12 meses, liberava algumas viagens acadêmicas, religiosas, culturais ou esportivas,
mas sob regulações específicas que, desde já, deixam intacta a proibição do fluxo
livre de norte-americanos a Cuba.
As autoridades cubanas acreditam que
essas mudanças sejam insuficientes e extremamente limitadas, pois não alteram a
complexa estrutura de leis, regulações e cláusulas que determinam a política de
bloqueio contra Cuba.
Apesar das crescentes críticas de
mais de 185 nações da comunidade internacional expressadas em votações sucessivas
das Nações Unidas durante os últimos 20 anos, o governo norte-americano mantém essa
política.
O dano econômico direto sobre o povo
cubano desde dezembro de 2010, em valores corrigidos, eleva-se a uma cifra que supera
os US$104 bilhões. Ao se levar em consideração a desvalorização da moeda, os efeitos
seriam superiores a US$975 bilhões.
Conforme apontou recentemente o Centro
para a Democracia nas Américas, várias vozes dos EUA defendem uma mudança na política
da Casa Branca, o que proporcionaria benefícios para as sociedades cubana e norte-americana
Essa organização defende o fim do
atual método de desconstrução do sistema político e sua substituição por um que
contemple novas políticas no sentido da normalização e reconhecimento do governo
cubano, ressalta o grupo na sua página na internet.
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