Via Efe
A Conferência Mundial de
Radiocomunicações, que se celebra em Genebra até 17 de fevereiro, reafirmou que
os Estados Unidos violam as normas às que estão sujeitos por “invadir o
território cubano com frequências radioelétricas enviadas desde aeronaves”.
A conferência confirmou sem
necessidade de votação uma conclusão adotada em sua edição anterior de 2007, na
qual se estabeleceu que “toda estação de radiodifusão a bordo de uma aeronave
que transmita exclusivamente a território de outro país sem seu consentimento
não cumpre o regulamento de radiocomunicações”.
O diretor de regulações e normas
do Ministério de Informática e de Comunicações de Cuba, Wilfredo Lopez,
denunciou ante o fórum “o incremento das interferências”, e afirmou que as
autoridades estadunidenses “estão usando frequências adicionais, apesar de que
as mesmas estão inscritas no registro internacional de frequências para uso de
estações de radiodifusão cubanas”.
Lopez assinalou que mais de 20
transmissores de radiodifusão de diferentes serviços sonoros e de televisão
“transmitem mais de 2.000 horas semanais de programação anticubana, incluídas
alocuções que convocam a atos terroristas”.
“Estas transmissões difundem uma
programação desenhada para promover a desestabilização e a emigração ilegal com
o fim de contribuir com seu objetivo de derrocar a um governo estrangeiro,
legitimamente constituído e de fomentar uma crise artificial que sirva de
pretexto a uma eventual agressão militar contra Cuba”, agregou Lopez.
A Conferência especificou além do
mais, que apesar das numerosas solicitações da União Internacional de
Telecomunicações (UIT), Washington não eliminou as interferências que suas
transmissões causam aos serviços de radiodifusão cubanos.
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