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O objetivo de Cuba é transformar o Porto de
Mariel em um dos maiores da América Latina |
André Barrocal, de Havana, via Carta
Maior
O financiamento de US$680 milhões
do Brasil para as obras de construção do Porto de Mariel, cerca de uma hora ao norte
da capital cubana, vai abrir uma zona de livre comércio, voltada para as exportações,
a partir da qual a Ilha socialista espera dinamizar sua economia.
A presidenta Dilma Rousseff visitou
as obras do porto na tarde de terça-feira, dia 31, última etapa da agenda oficial
que cumpre ela cumpre em Cuba. A previsão original é que o porto, centro de um complexo
logístico onde também haverá uma ferrovia para levar produtos exportáveis até lá,
ficasse pronto em dezembro de 2014.
Na passagem de Dilma pela Ilha, porém,
a empreiteira brasileira Odebrechet, que participa da obra, informou que tem condições
de antecipar o fim das obras em um ano. O porto será operado por uma empresa de
Cingapura.
Na conversa que tivera com o líder
cubano Raul Castro antes de visitar as obras, a presidenta disse, segundo relato
feito à reportagem, que está disposta a negociar para que uma empresa farmacêutica
que opera no Brasil se instale na futura zona de livre comércio. A empresa aproveitaria
tecnologia contra o câncer já desenvolvida em Cuba, para depois exportar a produção
de lá ao Brasil.
“Mariel não é só um porto. É de fato
um sistema logístico de exportação de bens produzidos aqui em Cuba”, disse Dilma,
explicando por que o Brasil investe na obra, por meio de financiamento do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): “Porque achamos que é fundamental
que se criem aqui condições de sustentabilidade do povo cubano.”
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