O escritor brasileiro Fernando Morais,
autor do livro Os últimos soldados da Guerra
Fria, dedicou no sábado, dia 14, para os Cinco cubanos, presos injustamente
nos Estados Unidos e personagens centrais do livro, o Prêmio Brasília de Literatura
na categoria de “Reportagem”.
Alejandro Gomez, via Prensa Livre
“Dedico este prêmio aos cinco cubanos presos nos
EUA, que são os personagens do livro”, disse Morais ao receber o prêmio na cerimônia
de abertura da 1ª Bienal Brasil de Livros e da Leitura, em Brasília, na Esplanada
dos Ministérios.
Em declarações à Prensa Latina, Morais
observou que este prêmio é uma honra especial, uma vez que recebe com o trabalho
que narra o trabalho de Antônio Guerrero, Fernando Gonzalez, Ramon Labañino, René
Gonzalez e Gerardo Hernandez, nos Estados Unidos, que consiste de alerta de Cuba
a atos terroristas pelos grupos extremistas cubanos, com base na Flórida.
Ele também ressaltou que o reconhecimento
irá permitir maior difusão no Brasil da injustiça cometida contra os Cinco, como
são conhecidos em todo o mundo, e a necessidade de aumentar a pressão para sua liberação
e voltar para Cuba.
Os últimos soldados da Guerra Fria é uma denuncia contra o processo
judicial imposto contra o terrorismo, que foram presos injustamente faz quase 14
anos em os EUA por combater o terrorismo. Lançado em agosto de 2011, o livro de
Morais passou várias semanas entre os mais vendidos na América do Sul, permitiu
uma pequena quebra silêncio da mídia sobre esta nação e permitiu que os brasileiros
tenham melhor conhecimento do caso.
Adriana Perez, esposa de Gerardo Hernández,
e Aili Labañino, filha mais velha de Ramon, que estão em Brasília, e o embaixador
de Cuba no Brasil, Carlos Zamora, felicitaram o escritor brasileiro pelo prêmio
e pelo seu gesto em prol dos Cinco lutadores contra o terrorismo.
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