Via Granma e lido no Solidários
“O líder histórico da Revolução Cubana,
Fidel Castro, tem histórias que narrar, que podem ser de muita utilidade para os
tempos futuros”, afirmou a jornalista e escritora Katiuska Blanco.
Esse foi um dos motivos que a inspiraram
a escrever Fidel Castro Ruz, Guerrilheiro
do Tempo, uma obra lançada sexta-feira, dia 20, na Feira Internacional do Livro
de Buenos Aires, reconheceu a autora, em entrevista concedida ao jornal Página 12.
“Para que se possa salvar a humanidade
– acrescentou – e corrigir o rumo, é necessário que as sociedades privilegiem o
conhecimento e uma vida de harmonia com a Pachamama, como diziam os aimaras.”
Interrogada sobre se na hora de começar
sua pesquisa sobre a vida de Fidel Castro sonhou que o entrevistava, reconheceu
que “sonhei que estava num lugar muito tranquilo, cheio de vegetação, onde o entrevistava”.
Lembrou que a primeira visita à casa
dele, em 2009, foi quase familiar e falaram das coisas mais cotidianas. “Falamos
de comida, porque ele é um ótimo cozinheiro. Também de sua preocupação pela preservação
do planeta e da espécie humana: de história, política e tradições”, relatou Katiuska,
também autora de Todo o Tempo dos Mognos.
Ela definiu o líder histórico como
um homem delicado e respeitoso, que lhe lembra a maneira de trabalhar de [Honoré de] Balzac, de quem se dizia que trabalhava
de noite e corrigia os originais uma e outra vez.
“Fidel é a busca da perfeição da linha
em beleza e essência. Tenta ser justo ao falar de um companheiro, porque sabe que
sua palavra pesa e o que diga vai ficar na história. Gosta muito do detalhe em temas
históricos”, acrescentou.
“Desde sempre, apontou Katiuska, Fidel
teve a decisão de lutar por um destino melhor para as minorias. Foi um revolucionário
que viu cumprir seus sonhos e viveu muitos anos para vê-lo.”
“Sempre o comparo com a tule, uma
árvore do México com um tronco enorme e forte: dizem que 50 pessoas tentam abraçá-la
e não conseguem”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário