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Fachada atual do Quartel de Moncada |
A Revolução Cubana começou
quando os rebeldes fizeram o Assalto ao Quartel de Moncada em Santiago em 26 de
julho de 1953.
Na quinta-feira, dia
26 de julho, Cuba celebra o Dia da Rebeldia Nacional, a maior festa da
Revolução Cubana. Neste dia, em 1953, o jovem advogado Fidel
Castro e seu irmão Raul, juntamente com outros revolucionários, partiram para a
ação e tentaram pegar de assalto o Quartel de Moncada, em
Santiago de Cuba, e Carlos Manuel de Céspedes, em Bayamo.
O objetivo era tomar o Quartel de Moncada, invadir o paiol de armas e munições,
distribuir fuzis pelas ruas para que a população se juntasse aos rebeldes e
começasse a insurreição, que culminaria com a derrota do ditador Batista. Na
época, o movimento estudantil promovia manifestações contra o governo de
Fulgêncio Batista.
Às 5:15 da manhã, durante o Carnaval em Santiago de Cuba – que
acontece todo final de julho –, começava o grande golpe. Nada, ou quase nada,
deu certo. Um grupo, liderado por Raul Castro e integrado por dez homens,
ocupou um prédio vizinho, o Palácio da Justiça. Outro, liderado por Abel
Santamaria e integrado por 21 homens, ocupou o hospital militar que era outro
prédio vizinho, de cujo quintal e das janelas pensava-se dar cobertura a um
terceiro grupo comandado pelo líder da ação, Fidel Castro. Justamente este
grupo teve problemas.
Ao aproximar-se do portão 3 do Quartel de Moncada, o Buick verde
que levava Fidel Castro, disfarçado de um comandante militar, foi detido pelos
soldados. Começou o tiroteio, e a partir daí foi tudo rápido demais para que
alguém pudesse entender exatamente o que estava acontecendo. Porém, a invasão
ao paiol das armas foi frustrada.
Muitos combatentes foram capturados e assassinados. Porém, a
intentona marcou o princípio do fim da ditadura de Fulgêncio Batista. Fidel
Castro é julgado e condenado a 15 anos de prisão. Por ser advogado, pronuncia
sua autodefesa diante do tribunal, que passou a ser conhecida como “A História
me Absolverá”, frase com a qual conclui sua autodefesa.
Fidel e os revolucionários
sobreviventes, depois de forte campanha popular, conseguiram a anistia e se
exilaram no México em 1955. De lá, Fidel Castro reorganizou seus companheiros
do ataque a Moncada e outros revolucionários que a eles se uniram, dentre eles
o argentino Ernesto “Che” Guevara, e fundaram o Movimento Revolucionário 26 de
Julho. Retornaram clandestinamente a Cuba a bordo do iate “Granma”, onde
desembarcaram em 2 de dezembro de 1956. A luta armada foi retomada, desta vez na
forma de guerrilha nas montanhas de Sierra Maestra. Inicia-se assim a Revolução
Cubana que em 1º de janeiro de 1959 triunfaria contra o ditador Fulgêncio
Batista.
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