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A cubana Yanet Bermoy, medalha de ouro em Londres,
vence seu primeiro combate na categoria até 78 quilos. |
Levando 110 atletas, a Ilha terminou à frente do próximo anfitrião dos
Jogos, o Brasil, que levou 257 atletas.
Via Opera
Mundi
Com uma população de apenas 11
milhões de habitantes, a ilha de Cuba encerrou, no domingo, dia 12, sua
participação na Olimpíada de Londres na honrosa 16ª posição no quadro geral de
medalhas, o terceiro melhor país das Américas e o melhor desempenho entre todos
os países da América Latina.
No total, o país obteve cinco
medalhas de ouro, três de prata e seis de bronze, totalizando 17 premiações. Em
todo o continente americano, ficou atrás apenas dos Estados Unidos, que venceu
a competição segundo os critérios do quadro de medalhas (46 medalhas de ouro,
29 de prata e 29 de bronze, com 106 no total) e da Jamaica (4 de cada peso, 12
no total), que contou com a excepcionalidade de uma geração imbatível no
atletismo, comandada pelo velocista Usain Bolt, detentor das melhores marcas em
provas de velocidade plena. Cuba também ficou na frente do Canadá (apenas uma
de ouro, 5 de prata e 12 de bronze).
Cuba recuperou o posto de nação
latino-americana mais bem-sucedida, perdido em 2008 para o Brasil (três
medalhas de ouro contra duas na ocasião). Nesta Olimpíada de Londres, os
brasileiros obtiveram o mesmo número de medalhas dos atletas da Ilha, mas em
colocações mais baixas. Voltaram para casa com 3 medalhas de ouro, cinco de
prata e nove de bronze. Enquanto o país sul-americano levou 257 atletas aos
jogos deste ano, Cuba conseguiu uma atuação melhor levando apenas 110
esportistas.
As cinco medalhas de ouro cubanas
foram obtidas pelos pugilistas Roniel Iglesias (até 64 kg) e Robeisy Ramírez
(até 52 kg); a judoca Idalys Ortiz (até 78 quilos), o lutador greco-romano
Mijaín López (até 120 quilos). O único medalhista de ouro cubano não-lutador
foi o atirador Leuris Pupo, na pistola rápida 25 metros.
A grande decepção ficou no
atletismo, onde o país ficou em branco, apesar da expectativa em torno do
fundista Dayron Robles nos 110 metros com barreira. O campeão olímpico de 2008
e recordista mundial se lesionou na prova final.
Os demais países
latino-americanos tiveram um desempenho discreto: Colômbia (1 de ouro, três de
prata e quatro de bronze), México (1, 3 e 3 respectivamente), Argentina (1, 1 e
2), República Dominicana (1, 1 e 0) e Venezuela (uma de ouro). Trinidad e
Tobago (1 de ouro e 3 e prata), Bahamas e Granada (uma de ouro) foram as outras
nações americanas a terminar em primeiro lugar em alguma modalidade. Porto Rico
(uma de prata e outra de bronze) e Guatemala, com uma de prata, também
conseguiram uma menção no quadro.
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