Via Vermelho
O advogado estadunidense, Martin
Garbus, detalhou como o governo de seu país pagou para jornalistas de vários
meios de comunicação para montar uma campanha midiática em Miami e assegurar
que os cinco antiterroristas cubanos fossem condenados.
Garbus disse para a emissora ABC
National Radio que as autoridades federais entregaram grande quantias para
repórteres da CBS, The Miami Herald, El Nuevo Herald, El Diario las Américas, Radio TV Martí e WAQI, dentre outros, que
atuaram como agentes secretos para manipular a opinião pública contra Gerardo
Hernandez, René Gonzalez, Ramón Labañino, Fernando Gonzalez e Antônio Guerrero.
Os primeiros quatro lutadores
enfrentaram severas sanções por seguirem grupos violentos radicados em Miami,
de onde planejaram ações como as que nos últimos 53 anos deixaram mais de 3.400
vítimas em Cuba.
René saiu da prisão em 7 de
outubro depois de 13 anos e agora enfrenta pena adicional de três anos sob
liberdade supervisionada na mesma cidade, onde vive a extrema direita
anticubana.
O jurista estadunidense explicou
que entre 1998 e 2001 a população desta cidade recebeu por meio da imprensa
escrita, radial e televisiva propagandas pagas pelo governo para persuadir o
júri e interferir no processo legal dos Cinco.
Essa operação, disse, traduziu-se
em, pelo menos, mil artigos e informações com influência negativa sobre o
julgamento e os acusados para garantir que fossem enviados para a prisão.
Garbus, integrante do grupo de
defesa dos Cinco, também falou das ações legais feitas para solicitar uma
audiência oral e uma ordem para que o Governo entregue materiais em seu poder
que não divulgaram durante o processo legal.
Trata-se de uma moção apresentada
em junho como parte da apelação colateral em 2010 em nome de Gerardo e baseada
no direito que ele e seus companheiros têm de conhecer o alcance da campanha
publicitária negativa contra eles, que resultou mais evidente em Miami.
Outro recurso foi a recente entrega de uma declaração juramentada em uma
corte na Flórida como novos elementos sobre o pagamento para os jornalistas
pelo governo, conduta qualificada no texto de violação da Constituição e
incompatível para um processo justo.
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