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Dilma: “É preciso dar um basta ao anacronismo que representa o bloqueio econômico dos EUA a Cuba.” |
Em 25 minutos, a presidenta Dilma
Rousseff falou, em seu discurso de abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas,
na terça-feira, dia 25, em Nova Iorque, sobre os problemas que afligem o mundo.
Ela fez críticas fortes e condenações veementes à guerra na Síria, à islamofobia
no mundo ocidental e criticou o bloqueio econômico dos Estados Unidos imposto a
Cuba, que impede o desenvolvimento daquele país.
Com informações de Márcia Xavier, via Vermelho
A presidenta do Brasil Dilma
Rousseff, em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, alternou críticas
ácidas à situação do mundo com apelos à cooperação, diálogo e amizade para enfrentamento
dessa situação. E enfatizou, nesses apelos, a necessidade permanente do combate
à fome e à miséria, medidas de enfrentamento à crise econômica que permitam o desenvolvimento
e a inclusão no mercado de trabalho, principalmente dos jovens, além do respeito
ao meio ambiente.
Para Dilma Rousseff, é preciso dar
um basta ao anacronismo que representa o bloqueio econômico dos Estados Unidos
“a um país irmão e querido de todas as nações latinas e caribenhas”, como definiu
Cuba. “Cuba precisa do apoio de países próximos e distantes para o progresso, que
é prejudicado pelo bloqueio econômico que golpeia sua população”, avaliou Dilma
Rousseff.
E, ao falar sobre a situação de Cuba,
estendeu sua avaliação sobre todo o continente latino-americano, que definiu como
“exemplo para o mundo”. “Avançamos no espaço latino e caribenho. Nossa região é
bom exemplo para o mundo. O estado de direito que conquistamos após os períodos
autoritários que marcaram nosso continente está sendo preservado e fortalecido”,
disse, destacando ainda os organismos do Mercosul e Unasul como exemplos da integração
da região.
Segundo ela ainda, os países latino-americanos
reafirmam o compromisso de manter a região livre de armas de destruição em massa,
lembrando a existência de imensos arsenais de armas “que ameaçam toda a humanidade,
agravam tensões e prejudicam os esforços de paz”. “O mundo pede, em lugar de armas,
alimento para bilhões de homens, mulheres e crianças que padecem do mais cruel castigo
que se abate sobre a humanidade – a fome”, afirmou.
A presidente brasileira também fez
apelo em favor da Palestina, dizendo que renovava o apelo para que o Estado Palestino
seja admitido como membro pleno da ONU. “Só um Estado livre pode estabelecer relações
de paz e diálogo com os seus vizinhos”, disse, mais uma vez intercalando apelos
às críticas.
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