Mariela Castro era esperada para uma conferência na próxima semana sobre
direitos civis de comunidades LGBT.
Via Opera
Mundi
A filha do presidente cubano Raul Castro teve negada pelo Departamento de
Estado norte-americano a permissão para ir até a cidade da Filadélfia, na Pensilvânia,
para participar de uma conferência e receber um prêmio por seu ativismo pelo direito
dos homossexuais, segundo informações da agência AP.
Mariela Castro era esperada para uma conferência sobre direitos civis de
comunidades lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, patrocinada pelo Fórum da
Igualdade, de acordo com Malcolm Lazin, representante jurídico do organizador. Ao
final do evento, a cubana receberia um prêmio após um jantar.
“Nós achamos chocante que nosso Departamento de Estado negue o direito de
liberdade de expressão, particularmente em um encontro internacional sobre direitos
civis, para qualquer pessoa, muito menos para a filha do presidente cubano”, disse
Lazin.
Porta-voz do órgão do governo norte-americano, Noel Clay afirmou que não
faria comentários sobre o caso porque os registros de vistos são confidenciais.
Mariela estava em Nova Iorque na quinta-feira, dia 25, participando de uma reunião
das Nações Unidas. O Departamento de Estado proíbe diplomatas cubanos de viajar
a mais de 40 quilômetros da região central de Manhattan.
Mariela, sobrinha de Fidel,
é diretora do Centro Nacional para Educação Sexual de Cuba. Proeminente ativista
no país, Mariela instituiu campanhas de conscientização e treinamento policial especificamente
para lidar com a comunidade LGBT e age para legalizar a união entre pessoas do mesmo
sexo.
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