Essa canalhice, longe de ter motivação
ideológica, é movida a muito dinheiro. E o Brasil está infestado de gente que aplaude
esses canalhas norte-americanos.
Segundo organização, quase 400 políticos
ganharam cerca de US$11 milhões para fazer lobby contra a Ilha.
17 de novembro de 2009
Quase 400 legisladores e candidatos
norte-americanos receberam, desde 2004, cerca de US$11 milhões de “mecenas” partidários
pela manutenção do bloqueio e qualquer medida restritiva contra Cuba, segundo aponta
um informe da organização independente Public Campaign. De acordo com o jornal espanhol
El País, entre os congressistas que receberam
dinheiro está o ex-candidato à Presidência dos EUA John McCain.
O grupo, que defende o financiamento
público de campanhas, afirma que três congressistas republicanos da Flórida, profundos
defensores de uma política mais dura contra o regime cubano, encabeçam a lista.
A organização diz ainda que é significativo o número de doações para democratas,
especialmente depois que o partido conquistou o controle das Câmaras, em 2006.
Entre os membros da bancada cubano-americana
no Congresso, o deputado Lincoln Diaz-Balart, segundo a organização, recebeu US$366.964;
seu irmão, Mario, US$364.176,00, e Ileana Ross-Lehtinen, US$240.050,00. O senador
McCain teria recebido US$183.415,00. O senador democrata de origem cubana Bob Menendez
ganhou US$165.800,00. Curiosamente, os maiores beneficiários da lista, exceto o
senador independente Joseph Lieberman, são democratas, entre eles quatro representantes
da Flórida.
Segundo o jornal, o comitê de ação
política do grupo US Cuba Democracy, fundado em 2003, é o canalizador do dinheiro
repassado. Seu diretor, Mauricio Claver-Carone, defende o direito constitucional
e democrático de apoiar legisladores com afinidades em comum, assim como fazem os
sindicatos, a Câmara de Comércio e o Comitê de Assuntos Públicos EUA-Israel, por
exemplo.
O informe da Public Campaign mostra que ao menos 18 legisladores mudaram
de opinião sobre Cuba após receber as doações. David Donnelly, diretor da Public
Campaign, afirmou ao El Pais que o sistema
de doações é uma “armadilha”. “São boas pessoas presas em um sistema. Se os legisladores
têm que dedicar muito tempo para arrecadar dinheiro (para campanha), não haverá
remédio senão ouvir aqueles que fazem doações. Porém, a realidade é que parece existir
uma clara diferença entre o que as pessoas querem e o que alguns políticos defendem
no Congresso.”
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